Memórias divinas
- poetadohorizonte
- 10 de jun.
- 1 min de leitura
As memórias do Poeta do Horizonte podem ser resumidas neste poema, quem O entender, compreende toda sua Obra... Em cada pormenor, afinal, o menor é o Infinito de todos e de ninguém... Vamos à Poesia:
Memórias Divinas
A Biblioteca de Deus
tem meu nome
Sou o guardador último
secreto e real
Mas como se cuida
de um místico?
Qual sua Guarda Real
antes do Império?
Seu Silêncio é sua
perfeita guarnição
Ao seu Absoluto
devota ares e passos
Tudo que veste é
maior mesmo roto
Pois sua Jade
ou Jasmin é escondida
Atravessa seu Deserto
com a única certeza
De que a brincadeira
pode ser séria e calma
Em sua perfeição contida
acalma as águas
Dos que amam
sabe sem nome
Canta com a mesma
presteza dos que saem
Tem a versatilidade
de atravessar Caminhos
E mesmo assim amanhece
com outros olhos no Sempre
Pois guardou o Ouro
que nunca acendeu
Pois todos os vitrais
das catedrais de estrelas úmidas
Têm essa Luz
sem nunca queimar
E as letras correm
porque não foram vistas
Pelos olhos adormecidos e apagados
de quem tem a madrugada
E agora tem um Dicionário
na última sala de Deus
Como prenúncio
de todas as vidas...
Quem sabe isso
entendeu
O Silêncio
e o Ouro...
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