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AMORTESALVA



Como lemos a Vida, a partir da Vida, da Morte ou do Amor? Olhe este título com cuidado, há segredos neles, e o mistério veio de um poema de um Amigo de Letras, Alexandre Jazara. Abaixo coloco os conteúdos dele e o poema dele e o que me incitou, ou seja, me desafiou a fazer uma poesia a partir deste título acima do blog:


Conteúdo de Alexandre Jazara:






Poema desafiador inicial de Jazara:


AMORTESALVA - Alexandre Jazara 26.02.2021

(Título e poema inspirando em uma imagem de uma pichação compartilhada no Facebook por Cintilar Das Letras de um Autor desconhecido).


Amor te salva ou

A morte te salva?

Esta é uma dualidade do olha

Ou seria uma dualidade da alma?

Para seres pensantes,

Ou para seres errantes?


Onde começa e termina a salvação?

Salvação, conquista, alívio ou felicidade?

Seja na pluralidade das artes e poesias,

Ou na hemorragia de palavras frias,

A dor e o amor, a vida e a morte,

Dança a sensual canção de uma vida.


Por mais que não hajam acordes

vibrando e dominando o ar

há sempre uma melodia

a nossas vidas a tocar,

Um toque visto com beleza,

Ou simplesmente visto com dureza.


As cores não são iguais

Nem a forme de percebe-las

Para alguns elas são irreais

Para outros glórias da natureza

Natureza esta que tem forma e caos

Caos da criação e destruição

Onde o amor ou a morte são a salvação.



Poema nascido em mim a partir do desafio de Jazara:


Um dia um monje

antes da Luz

Resolveu dizer da maior

a mor que salva...


Quem é maior

o amor ou a morte?

Uma divisão viva

dos poros de algo longínquo


Quem vendeu seu maior quinhão

os abraços ou os túmulos sem visita?

Quem tem amor salva o quê?

Quem morre se salvou do quê?


O olho procura como febre

a última e velha resposta

As mãos outras mãos

que não toquem o abismo


Um choro de anos

eclipsa calendários

Quem guarda calendários

por suas datas?


Nada sobra depois que o CorAção

resolveu acender sua fagulha

Nele meu poro mais acesso

também resolveu dizer algo


Por isso amor te salva,

porque sobra nele minha cinza

Não das cores que foram fúnebres,

pois há também a morte salva


A morte salva na esquina,

a morte salva em tios e amores

A morte salva nas palavras

que pediram outra passagem


E que passagem depois da passagem

entre espelhos não sobra Luz?

Entre universos e eternidades

quem resta?


A última agulha a tecer

meu nome no bordado

Foi espelho dessa morte

que nos salva de amar...

 
 
 

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2 Kommentare


Provocar é a dose do veneno que causa algo que a alma de quem o recebe pode gerar uma pluma ou um meteoro

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Antwort an

Pretendo ter trazido a pluma, sejamos mais leves! 😊

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