AMORTESALVA
- poetadohorizonte
- 9 de jun.
- 2 min de leitura

Como lemos a Vida, a partir da Vida, da Morte ou do Amor? Olhe este título com cuidado, há segredos neles, e o mistério veio de um poema de um Amigo de Letras, Alexandre Jazara. Abaixo coloco os conteúdos dele e o poema dele e o que me incitou, ou seja, me desafiou a fazer uma poesia a partir deste título acima do blog:
Conteúdo de Alexandre Jazara:
Website: https://alexandrejazara.com.br
Texto-desafio ao Jazara: https://alexandrejazara.com.br/dissipaz/
Canal YouTube Pessoal: https://www.youtube.com/alexandrejazara
Canal YouTube SMDP: https://www.youtube.com/@SociedadeMundialdosPoetas
Poema desafiador inicial de Jazara:
AMORTESALVA - Alexandre Jazara 26.02.2021
(Título e poema inspirando em uma imagem de uma pichação compartilhada no Facebook por Cintilar Das Letras de um Autor desconhecido).
Amor te salva ou
A morte te salva?
Esta é uma dualidade do olha
Ou seria uma dualidade da alma?
Para seres pensantes,
Ou para seres errantes?
Onde começa e termina a salvação?
Salvação, conquista, alívio ou felicidade?
Seja na pluralidade das artes e poesias,
Ou na hemorragia de palavras frias,
A dor e o amor, a vida e a morte,
Dança a sensual canção de uma vida.
Por mais que não hajam acordes
vibrando e dominando o ar
há sempre uma melodia
a nossas vidas a tocar,
Um toque visto com beleza,
Ou simplesmente visto com dureza.
As cores não são iguais
Nem a forme de percebe-las
Para alguns elas são irreais
Para outros glórias da natureza
Natureza esta que tem forma e caos
Caos da criação e destruição
Onde o amor ou a morte são a salvação.
Poema nascido em mim a partir do desafio de Jazara:
Um dia um monje
antes da Luz
Resolveu dizer da maior
a mor que salva...
Quem é maior
o amor ou a morte?
Uma divisão viva
dos poros de algo longínquo
Quem vendeu seu maior quinhão
os abraços ou os túmulos sem visita?
Quem tem amor salva o quê?
Quem morre se salvou do quê?
O olho procura como febre
a última e velha resposta
As mãos outras mãos
que não toquem o abismo
Um choro de anos
eclipsa calendários
Quem guarda calendários
por suas datas?
Nada sobra depois que o CorAção
resolveu acender sua fagulha
Nele meu poro mais acesso
também resolveu dizer algo
Por isso amor te salva,
porque sobra nele minha cinza
Não das cores que foram fúnebres,
pois há também a morte salva
A morte salva na esquina,
a morte salva em tios e amores
A morte salva nas palavras
que pediram outra passagem
E que passagem depois da passagem
entre espelhos não sobra Luz?
Entre universos e eternidades
quem resta?
A última agulha a tecer
meu nome no bordado
Foi espelho dessa morte
que nos salva de amar...
Provocar é a dose do veneno que causa algo que a alma de quem o recebe pode gerar uma pluma ou um meteoro