O Vento é minha carta mais antiga Opera com letras de um toque sutil Funciona para além e para horizontes sem medida Tem o Vento seus poros também que são as vozes Elas as leva sem descanso porque sabe soprar com sutileza E onde toca espalha uma certa bondade no toque Leva também com fragilidade minha Alma desfeita Desmanchada pelos poros de um invisível perfeito Quem se desfaz emerge no perfeito Mesmo que os poros sejam deformados... Essas vozes que ecoam e alimentam o caminhar do Vento Trazem mais dos limites que jamais perduram... São dessas improváveis vozes que vidas e anjos são anunciados Os dilemas e as bençãos, os anátemas e heresias E mesmo assim o Vento por ser Vento, leva tudo sem distinção E qual solo ou lago cairá ficará a cargo de outra lei que não controla Esta norma jamais escrita é a que impera soberana Onde reis podem cair, e mendigos sobrevoarem como anjos Nada encanta mais o entendimento das grandes magias do Destino Que o encontro com o rosto de um Vento de fim de tarde Nele se encontram vozes que ainda não se ouvem Nele se contam histórias que ainda não vislumbramos E só nele se encontra em verdade O meu rosto de hoje com a mensagem de hoje... E é isso que profundamente me importa...
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