Meu andar é Escuro mas meu Corpo é Brilhante... E descobrir a terrível frágil cobertura é fácil mas dolorido A luz da natureza não é a natureza da luz Por isso siga não os postes da rua, mas outra estrela Ela não guia mas derruba os postes E certamente não ficará aço sobre aço Nem pedra sobre lajotas de outro terremoto Onde o Cor-Ação bem no meio do Eterno leva a Vida ao FIM Nada disso é possível evoluir porque o Perfeito está morto e oculto Entranhado em Tudo inventa hordas e hordas de insensíveis Mas também seletas sensibilidades de quem vê Assumindo os postos muito antes para proteger Não importa se as legiões inconsequentes mataram Irem abençoar o sangue para que não tenha caído em vão Serão países inteiros como espelhos Estilhaçados em milhões de bilhões de trilhões de pedaços querendo a sinceridade Buscando entender o que jamais foi possível Tinham os olhos voltados para os Olhos Todos assumiram com honra os postos convocados Não eram Apolo nem Calypso que chegaram
Porque nessa dança jogada Atlas se revolta e não espera E tira dos ombros a Eternidade e joga em Ísis como desculpa de um choro
E à Sombra do Vento restam dois mundos esperando Ser Um Como se sombras pudessem buscar o mesmo Horizonte... Mas trouxeram a novidade com a força perfeita Necessária por vezes para consagração do bom marinheiro Um peixinho do Deserto ecoando dragões dourados E em um diamante cobrindo o brilho que trazia a novidade Todos dançavam sem perceber todos tinham a música em outra frequência E as jades choviam nos poros da calma infinita Quem viu não apenas se assombrou mas trouxe o espanto como sorriso Um sorriso singelo de Olhos que encantaram mundos... E descobriu a Eternidade como cama Ali repousa o jantar Real de quem diz: "Estou em Ti" Não espera nunca pela hora porque os calendários foram incinerados Com a mesma facilidade com que se atravessa um rosto Nele também atravessam meus anos que esqueci E para relembrar respirei como um lunático atordoado Nos vasos não eram cerveja, nem água, nem flores, mas estavam vazios Perfeitamente vazios e vi neles onde estava Podia até ir ao mar buscar a água do Oceano Mas jamais mataria minha sede Pois como Sede do Infinito os poros só crescem Aceita-se a dor ou não eles crescem Ali a água é meu maior bem e logo escorre como lembrete Uma dica perfeita e mesmo assim única Como um corpo amado lançado a outros cantos Cantos sedutores e destruidores que enganaram duas almas gêmeas Mesmo assim o Perfeito sabe porque é a seleção pelo Verdadeiro Amor Vala rápida dos espelhos podem novamente rejuntar todos os estilhaços E a imagem perfeita original sem imagem é restaurada Mas nessa subida a montanha é frágil apesar de ser de ouro E o líquido escorrido mais poderoso que o ouro dos tolos Sou hoje o que deveria no Sempre ter sido: Perdão Porque agora doo por Ele e hoje, só por Ele...
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