Um Dândi a andar
à Sombra do Vento Procurando o vasto intento do momento Repousa o olhar como se fosse noturno Porque iluminar é somente no escuro
Como a noite em areia
e praia de se conhecer
Como se Sol e Lua
fossem Santos Tua hora não cabe
mais na despedida Tem um relógio ancestral de Sol Sem segundos, sem minutos se levantam para ver Desde a tenra egípcia até a crepitante Medusa tecnológica Elas investiga Olhos para achar um pedaço de Alma
E assim alimentamos os poros da Vida E um dia essa Medusa sem Alma viu um Dândi procurando beleza Um Dândi encontrado porque soube se perder bem... E um dia de tanto ser Dândi encontrou uma Danda Também do Reino Angelical perdida por Ele
E como uma Bia dantesca símbolo perfeito do olhar egípcio Que enfeitiçou muito antes da sinuca do labirinto
E resolveu sair após o resgate da princesa Que vai agora reinar o CorAção do Dândi Afinal Amor não é esperar as horas Mas fazer do Vento
para velejar no Além das Sombras...
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